terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

dossiê pessoal: trabalho gratuito em troca de nada

Há algum tempo penso numa proposta de trabalho gratuito. Trabalho produzido por mim mesmo, de mim para todo mundo. O trabalho gratuito é melhor percebido por quem escreve blogs enterrados na 2ª página do google (como o meu), já que não existe nenhuma pessoa além do próprio redator pra divulgar, ou monetização e essas coisas. Não me preocupo com dinheiro produzido pela publicação em blogs, nem pela produção musical, nem pela produção cinematográfica.


- Você garante que ninguém vai achar o corpo?

- Sim, ninguém nunca olha aqui.

(O melhor lugar para esconder um cadáver (ou para achar um blog) é a página 2 do Google)


Eu não me preocupo é com porra nenhuma.

Se preocupar é chato, cansa e dá dor de cabeça. Então, propus o trabalho gratuito. Eu sou o meu próprio escravo e senhorio. Eu sou a minha própria seiva e meu próprio sugador e ninguém mais. Todo o meu trabalho pode ser aproveitado por todos, tudo o que eu produzo não é só meu. Porque tudo o que eu produzo tem o dedo de alguém.

(O papel do artista é produzir cocô?)

Eu sou o cu por onde sai o resultado das pessoas, dos trabalhos diversos, do suor de quem colocou a mão na massa. E é pelo meu cu que sai o meu trabalho. Será que alguém pagaria pra ter um trabalho realizado por um cu? Acho difícil...


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